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Depoimento de amigo

Convivência, aprendizado e amizade entre Cesar Lattes e eu

 

A primeira vez que soube de Cesar Lattes foi por meio de uma imagem na revista Cruzeiro na década de 1950. Ele havia sido fotografado em Recife. Nessa ocasião, eu cursava o ginásio (atualmente, ensino fundamental).

Certamente, não imaginava que, muitos anos depois, eu estaria participando das pesquisas desenvolvidas sob a égide da Colaboração Brasil-Japão de Raios Cósmicos (CBJ), em experimentos desenvolvidos no monte Chacaltaya (Bolívia).

Chacaltaya foi “descoberto” por Cesar ainda em Bristol (Reino Unido) e, pouco depois, passou a ser usado por ele para observar – usando como detector placas fotográficas especiais (emulsões nucleares) – dezenas de eventos de mésons pi (hoje, píons) decaindo em mésons mi (hoje, múons).

Os píons são responsáveis pela aglomeração dos núcleons (prótons e nêutrons) no núcleo atômico, e os múons são elétrons pesados. Ao decair, um píon carregado dá origem a um múon e a uma partícula neutra (hoje, neutrino).

 

“Nas conversas com Cesar, o que era marcante era essa sua maneira de ensinar subliminarmente. Ele pedia opinião sobre determinado tópico; em seguida, induzia a pessoa a raciocinar para chegar à validade (ou não) da opinião.”

 

Cesar e eu fomos apresentados um ao outro pelo grande amigo Shozo Motoyama, que já o conhecia, porque o pai de Shozo, ainda na década de 1950, havia proposto a vinda ao Brasil de Hideki Yukawa, primeiro japonês a ganhar o Nobel. O prêmio foi dado pela proposição, em 1935, do píon, partícula que seria observada por Cesar cerca de 10 anos depois.

Lembro-me de que, nesse primeiro encontro, estávamos (Armando Turtelli Jr. e eu) nos equilibrando em um banco retirado de uma kombi. Ou seja, formalidades não eram com o Cesar.

Cito aqui mais três outros exemplos da irreverência e informalidade de Cesar:

 

  1. Na elaboração da minha tese de doutoramento, fui advertido por Cesar de que não podia tratá-lo nem por “senhor”, nem “professor”, mas, sim, por “Cesar” ou “você”. Em seguida, fechou a tese e só a reabriu quando consegui pronunciar um “você”.
  2. Em minha primeira missão na Bolívia, a trabalho da CBJ, fizemos considerável aquisição de placas usinadas de chumbo para os experimentos; mas a autorização para o envio do dinheiro do Brasil para pagar a compra atrasou consideravelmente. Consequentemente, fiquei retido lá, num tipo de estada forçada e quase sem dinheiro. Para piorar a situação, o governo boliviano havia decretado desvalorização de 60% de sua moeda… Cesar disse irreverentemente que eu, por ter resolvido o problema, havia me tornado amigo da viúva proprietária da usina produtora das placas de chumbo.
  3. Em outra ocasião, a solução para retirar da alfândega boliviana o material de um dos experimentos da CBJ foi usar um avião de paraquedistas, modelo Búfalo, da Força Aérea Brasileira, que, na ida, havia levado equipamentos de criogenia doados pelo Instituto de Física Gleb Wataghin da Universidade Estadual de Campinas (IFGW/Unicamp) para a Universidad Mayor de San Andrés. Antes de minha nova viagem à Bolívia, fui informado por Cesar de que os jornais bolivianos reportavam que a recente queda do presidente Garcia Mezza teria sido engendrada por agente do então SNI que havia levado para lá caixas com material não vistoriado. Desnecessário dizer que fiz a viagem bastante apreensivo.

 

Tudo isso, claro, eram brincadeiras de Cesar.

Lealdade e gratidão eram outras características da personalidade dele. Por exemplo, quando o contrato do fundador do IFGW, Marcello Damy de Souza Santos, não foi renovado, Cesar foi abordado por Rogério Cézar de Cerqueira Leite, sucessor de Damy na direção do instituto. Cerqueira Leite queria que o colega apoiasse a decisão de não renovação emitida pelo então reitor da Unicamp, Zeferino Vaz. Cesar não fez isso: manifestou-se a favor da renovação do contrato, em apoio ao seu ex-professor e amigo de longa data. (Figura 1)


Figura 1. Cesar Lattes. Na foto aparece o logo da BCCL-Biblioteca Central Cesar Lattes, inspirado num desenho de Cesar Lattes
(Crédito: Arquivo Unicamp. Reprodução)

 

Depois de minha graduação em física, em 1968, pela Universidade São Paulo (USP), fomos contratados pela Unicamp, para onde Cesar havia se transferido no fim da década de 60, devido ao ambiente não amigável e sabotador do então Departamento de Física da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da USP – novamente, contei com a ajuda do amigo Shozo Motoyama para conseguir esse emprego.

Cesar dizia que não havia dado muitas aulas – talvez, pelas circunstâncias advindas da fama e grande quantidade de tarefas. Mas, quando as dava, ele ensinava de maneira sui generis – possivelmente, por influência de seus mestres na USP, Gleb Vassilievich Wataghin e Giuseppe Paolo Stanislao Occhialini.

 

“Só em uma noite, Cesar observou uma dúzia de píons positivos e negativos. Tudo indica que essa foi a primeira vez que se observou o fenômeno da fotoprodução de píons.”

 

Nas conversas com Cesar, o que era marcante era essa sua maneira de ensinar subliminarmente. Ele pedia opinião sobre determinado tópico; em seguida, induzia a pessoa a raciocinar para chegar à validade (ou não) da opinião.

Wataghin disse ao recém-formado Cesar que, a partir daquele momento, 1943 (formatura em Física pela USP), eles eram iguais, e havia uma única coisa que os diferenciava: professores são mais experientes. Quando Occhialini viu que o único aluno matriculado em um de seus cursos, na USP, era Cesar, mudou a forma tradicional da relação aluno-professor: em vez da aula formal, ele entregou um filme recém-revelado – ainda molhado pela água de lavagem – e disse ao aluno: “Destrincha isso!”. Cesar estranhou esse tipo de aula, mas, depois, viu que era a forma mais rica de ensino.

Muito se especula sobre por que Cesar (então jovem físico, com 22 ou 23 anos de idade) não recebeu o Nobel de Física – apesar de ter sido indicado sete vezes para o prêmio até 1964. A Comissão do Nobel concedeu o prêmio só a Cecil Frank Powell, chefe do Laboratório de Física H. H. Wills, da Universidade de Bristol – onde Cesar trabalhou em 1946 e no ano seguinte – pelo desenvolvimento do método fotográfico para estudo de processos nucleares e por descobertas relacionadas com os mésons.

Mas cometeu-se, a meu ver, injustiça: afinal, foi Cesar – para estudar reações nucleares de nêutrons em aceleradores e, posteriormente, nêutrons cósmicos – que solicitou à empresa britânica Ilford que incluísse na composição das emulsões (basicamente, gelatina e sais de prata) o elemento químico boro (na forma de bórax).

Essa inserção fez com que as trajetórias das partículas que atravessaram as emulsões permanecessem estáveis por mais tempo – ou seja, a perda da chamada imagem latente foi atenuada. Cesar contou que, nessa ocasião, Powell – que havia sido especialista em terremotos – estava envolvido com física nuclear e seguia usando para suas pesquisas as “velhas” emulsões nucleares, de antes do fim da Segunda Guerra, chapas fotográficas pouco espessas e com baixa quantidade de sais de prata.

No fim das contas, o boro teve papel decisivo na detecção do píon em Bristol, em 1947, pois, tudo indica, permitiu que as trajetórias dessas partículas permanecessem estáveis por semanas e, assim, pudessem ser visualizadas ao microscópio, após reveladas as emulsões.

A observação, em Chacaltaya, de dezenas de mésons duplos – ou seja, píons decaindo em múons – induziu Cesar a tentar observá-los em aceleradores de partículas. O acelerador de partículas alfa com energia de 380 MeV na Universidade da Califórnia, em Berkeley (EUA), tinha energia de 98 MeV por núcleon – portanto, inferior à massa do píon. Mas, considerando que os núcleons não estão estáticos, Cesar e seu colega teórico José Leite Lopes fizeram cálculos e constataram que, numa colisão favorável, a energia seria maior que a massa do píon. Ou seja, o acelerador em Berkeley poderia produzir píons, como constatou Cesar, no início de 1948, ao observar emulsões que haviam sido irradiadas pelo acelerador antes de sua chegada a Berkeley. (Figura 2)


Figura 2. Departamento de Raios Cósmicos e Cronologia do Instituto de Física Gleb Wataghin da Universidade Estadual de Campinas.
(Fonte: DRCC/IFGW/Unicamp. Reprodução)

 

Ainda no fim de 1947, em viagem à Dinamarca, Cesar reportou a possibilidade de o acelerador em Berkeley produzir píons para um dos seus grandes ídolos, Niels Bohr, que parece ter concordado com a hipótese, mas estranhou o fato de o brasileiro querer deixar Bristol quando “as coisas estavam quentes por lá” – entenda-se, a detecção do píon pela equipe do H. H. Wills.

Naquele início de 1948, Cesar Lattes e Eugene Gardner observaram a existência dos píons positivos (e, mais tarde, negativos), gerados pela colisão do feixe de partículas do acelerador contra alvo fixo (carbono, por exemplo). No texto “My work in Particle Physics”, Cesar afirmou que Edwin McMillan pediu a ele para analisar chapas fotográficas espessas irradiadas pelo feixe do acelerador síncrotron de elétrons, com energia de 300 MeV (milhões de elétrons-volt), também em Berkeley. Só em uma noite, Cesar observou uma dúzia de píons positivos e negativos. Tudo indica que essa foi a primeira vez que se observou o fenômeno da fotoprodução de píons.

O fato é que somente Cesar fez a observação completa dos píons. E, pessoalmente, acho que o Nobel deveria ter sido concedido não só a Powell, mas também a Occhialini e Lattes. Três fatos corroboram minha opinião. O primeiro: a reação de Powell ao telegrama que Cesar enviou, tão logo foram observados os píons carregados em Berkeley: “Fortunately we are right” (“Por sorte, estamos certos”). O segundo: a doença (beriliose) de Gardner, consequência de seu trabalho no Projeto Manhattan, o impedia de ficar muito tempo ao microscópio – consequentemente, quase toda observação dos mésons nas emulsões ficou a cargo de Cesar. Terceiro: o comentário que ouvi de Occhialini, de que Cesar estava certo ao ir para Berkeley e que o erro dele, Occhialini, foi ter se apaixonado pelas emulsões nucleares e ter ficado na Europa.

 

“Um dos comentários notáveis de Cesar é: ‘Fiz o possível. Fui empurrado pela história’.”

 

Um dos comentários notáveis de Cesar é: “Fiz o possível. Fui empurrado pela história”. Eu o interpreto como justificativa para o fato de que a observação do decaimento do píon, em 1947, em emulsões nucleares expostas no Pic du Midi, nos Pirineus franceses, é consequência não só de uma tarefa atribuída a ele pela equipe de Bristol, mas também da inclusão do boro nas emulsões. Há mais um motivo, como veremos.

Nessa ocasião, Donald Hill Perkins, do Imperial College, havia observado evento inusitado em emulsões expostas a bordo de avião, voando a grande altitude. Com esse anúncio, era premente observar mais eventos assemelhados aos do Pic du Midi, publicados em 24 de maio de 1947 na revista Nature. Segundo Cesar, estabeleceu-se competição entre o Imperial College e a Universidade de Bristol na busca de mais píons.

A estratégia de Cesar foi buscar local mais alto que os Pirineus – numa altitude semelhante ao do avião Comet, que estava sendo testado à época em voos em altitudes estratosféricas. Ao analisar mapas do Departamento de Geografia da Universidade de Bristol, Cesar encontrou o monte Chacaltaya, de fácil acesso até o primeiro pico (5,6 km acima do nível do mar), por causa de estrada que levava até o Clube Andino (cerca de 5,3 km acima do nível do mar).

Feito isso, propôs vir para o Brasil e, daqui, com recursos próprios, seguir para a Bolívia. Ao questionar se deveria assinar um recibo referente à viagem Inglaterra-Brasil-Inglaterra, Arthur Mannering Tyndall  , diretor do Departamento de Física, disse que não havia necessidade, porque os recibos seriam os artigos científicos publicados.

Cesar se surpreendeu com a total falta de burocracia. Importante lembrar que a Universidade de Bristol era privada, e os recursos financeiros eram mais modestos do que os do Imperial College.

Única recomendação de Tyndall: voar com uma empresa aérea britânica, pois o numerário era de “Sua Alteza Real”. Mas o adido cultural da Embaixada brasileira em Londres aconselhou Cesar a viajar com a empresa brasileira, Panair do Brasil, que operava novos aviões Super Constellation, enquanto a empresa britânica ainda usava velhos aviões adaptados de bombardeiros da Segunda Guerra.

Além disso, acrescentou o funcionário, o serviço a bordo servia um suculento bife. Isso deve ter soado como música para o jovem Cesar, que, apesar de estar estagiando num país vencedor da Segunda Grande Guerra, costumava passar fome em Bristol, devido ao racionamento de comida à época.

A sugestão seguida por Cesar foi providencial. Quando estava sobrevoando o aeroporto de Dakar, viu o avião britânico espatifado no solo. Cesar comentou, mais de uma vez comigo, que, caso estivesse no avião britânico, a comprovação da existência dos dois mésons poderia ter sido retardada.

Cesar costumava dizer, com sua humildade de sempre, dizer: “Se é que descobri alguma coisa na vida, isso foi o bórax e o monte Chacaltaya”. Isso sintetiza os fatos ocorridos que vieram como desdobramentos dessas “descobertas”. Mas há que ressaltar que essa intuição e perspicácia de Cesar levaram à observação do píon em raios cósmicos, bem como no acelerador de partículas em Berkeley.

Em visita – em 1968, creio –, ao Museu da Paz em Hiroshima (Japão), Cesar teria sido abordado com o seguinte propósito: fornecer sua foto para ser incluída em mural de renomados cientistas que colaboraram para o desenvolvimento da bomba atômica. Cesar se recusou terminantemente, porque, na ocasião do Projeto Manhattan, ele estava fazendo cálculos matemáticos sob supervisão de Mário Schenberg, na USP.

O pedido por parte do museu causou mal-estar a Cesar, que pediu a seu cicerone, Takao Tati, professor da Universidade de Hiroshima, para encerrar a visita e voltar ao hotel. Essa atitude de Cesar foi uma de muitas manifestações de humanidade, traço marcante de sua personalidade.

Cesar costumava dizer que a única conexão dele com o Projeto Manhattan, projeto que desenvolveu a bomba atômica, foi o uso do ímã que defletia os mésons positivos e negativos no acelerador em Berkeley. Esse equipamento foi usado para enriquecer o urânio usado na bomba atômica.

Em 1981, na 17ª Conferência Internacional sobre Raios Cósmicos, em Paris, Cesar determinou que eu apresentasse um dos trabalhos da CBJ. Foi meu debut, sob supervisão dele, nessa série de conferências, a qual se iniciou em Cracóvia (Polônia), de 6 a 11 de outubro de 1947 – esta última realizada justamente para discutir a observação dos dois mésons. Mas vale destacar também o anúncio, naquele encontro, do Professor Louis Leprince-Ringuet dos mésons K (hoje, káons), com massa mil vezes a massa do elétron.

Com a aposentadoria de Cesar, fui designado coordenador, pela parte brasileira, da CBJ. Na ocasião, ele perguntou minha opinião sobre a aposentadoria dele. Respondi que era um direito, mas que eu continuaria pedindo a ele conselhos e conversas.

Por ocasião do planejamento de experimento da CBJ em conjunto com a Colaboração Pamir, que reunia ex-União Soviética e Polônia, me posicionei contrário à proposta feita por colegas japoneses, soviéticos e poloneses de tentar detectar eventos atmosféricos de grandes energias, como os do tipo Andrômeda, observado pela CBJ, e do tipo Fianit, pela Colaboração Pamir. (Figura 3)


Figura 3. Painel ilustrando a “linha do tempo” de Cesar Lattes.
(Crédito: Rádio e TV da Unicamp)

 

Esse meu posicionamento, resultado de conversas com Cesar, se mostrou correto. A base para essa decisão foi o fato de a comunidade internacional da área de raios cósmicos costumar citar, na literatura, só os resultados de eventos de alvo localizado (C-jatos), ou seja, radiação cósmica filtrada pela parte superior da câmara de emulsões nucleares – porque a espessura do alvo é da ordem de 40 cm, o que permite análises quantitativas.

Já os eventos atmosféricos (A-jatos) – apesar de serem mais energéticos do que os C-jatos – têm a grande desvantagem de serem resultado de interações ocorridas nos 40 km da atmosfera terrestre; portanto, a maioria deles carece de precisão. Em tempo: atualmente, planejo continuar a análise detalhada dos 12 eventos do tipo Andrômeda, com altura na casa de 2 km.

Os feitos de Cesar foram recentemente reconhecidos pela Presidência da República do Brasil, que emitiu o Decreto de 1º junho de 2011, no qual consta: “Fica declarado de interesse público e social o acervo arquivístico de Cesar Lattes, sob a guarda do Departamento de Raios Cósmicos e Cronologia do Instituto de Física Gleb Wataghin e do Arquivo Central do Sistema de Arquivos da Universidade Estadual de Campinas – Unicamp, por se tratar de um conjunto documental de máxima relevância para a história da ciência, pela singularidade e ineditismo de suas descobertas, fundamentais para o desenvolvimento da física atômica em âmbito nacional e internacional.”

Encerrando este depoimento, gostaria de registrar minha eterna gratidão não só a Cesare Mansueto Giulio Lattes, mas também a Martha Siqueira Netto Lattes, pela amizade de ambos que tive o prazer de desfrutar por décadas. (Figura 4)


Figura 4. Martha Lattes, Cesar e o autor (dir.), na casa do casal, em Campinas (SP)
(Crédito: Arquivo pessoal)

 

 

Capa. Encontro em Princeton em 1949 em comemoração dos 70 anos de Albert Einstein. Os brasileiros lá estavam para pedir apoio da comunidade internacional para a constituição do CBPF-Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas.
(Crédito: Acervo CBPF. Reprodução)

http://dx.doi.org/10.5935/2317-6660.20240006
Edison Hiroyuki Shibuya

Edison Hiroyuki Shibuya

Edison Hiroyuki Shibuya é professor aposentado do Departamento de Raios Cósmicos e Cronologia, Instituto de Física Gleb Wataghin, Unicamp. Foi consultor do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas, da Advanced Research Center For Science And Engineering Waseda University, e colaborador da Institute For Cosmic Ray Research The University Of Tokyo.
Edison Hiroyuki Shibuya é professor aposentado do Departamento de Raios Cósmicos e Cronologia, Instituto de Física Gleb Wataghin, Unicamp. Foi consultor do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas, da Advanced Research Center For Science And Engineering Waseda University, e colaborador da Institute For Cosmic Ray Research The University Of Tokyo.
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