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24 cientistas brasileiras que todos precisam conhecer

Conheça essas brasileiras que fizeram história na ciência

Apesar de todos os desafios e preconceitos, é cada vez mais marcante a importância da presença das mulheres na ciência. Elas venceram os mais variados obstáculos para deixarem sua marca e fazerem história, fazendo também a ciência avançar. Conheça algumas dessas brasileiras brilhantes que contribuíram para o desenvolvimento da ciência.


Bertha Lutz
(reprodução)

Bertha Lutz 

Cientista e bióloga especializada em anfíbios, filha de Adolfo Lutz (referência da zoologia médica no Brasil), foi a segunda mulher a fazer parte do serviço público do Brasil. Descobriu uma nova espécie de sapo e em 1919, se tornou pesquisadora do Museu Nacional do Rio de Janeiro. Para além da ciência, participou da Conferência das Nações Unidas em São Francisco, em 1945, onde lutou para que a igualdade de gênero fosse incluída na Carta das Nações Unidas.


Débora Diniz
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Débora Diniz

Antropóloga, documentarista, especialista em bioética e professora licenciada da Faculdade de Direito da Universidade de Brasília (UnB), Fundou o Instituto de Bioética, Direitos Humanos e Gênero (Anis), que atua principalmente com os direitos reprodutivos das mulheres.


Débora Menezes
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Débora Menezes

Professora titular do Departamento de Física da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), tornou-se a primeira mulher eleita presidente da Sociedade Brasileira de Física (SBF). Suas pesquisas envolvem a área de física de hádrons, interface entre a física nuclear de baixas energias e a física de partículas elementares.


Elisa Frota Pessoa
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Elisa Frota Pessoa 

Uma das primeiras mulheres a se formar em física no Brasil, destacando-se nos estudos sobre radioatividade. Uma das pioneiras na ciência no país, fundou o Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas, onde coordenou o Laboratório de Emulsões Nucleares.


Elza Furtado Gomide
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Elza Furtado Gomide 

Primeira doutora em matemática pela Universidade de São Paulo (USP). Foi eleita chefe do Departamento de Matemática da USP em 1968 e tornou-se militante pelas questões ligadas ao ensino.


Enedina Alves Marques
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Enedina Alves Marques 

Primeira engenheira negra do Brasil, formou-se em engenharia civil pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) em 1945. Foi professora, trabalhou como chefe em obras públicas e no desenvolvimento do Plano Hidrelétrico do Paraná.


Graziela Maciel Barroso
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Graziela Maciel Barroso 

Naturalista e botânica brasileira, foi aprovada em segundo lugar no concurso de naturalista do Jardim Botânico do Rio de Janeiro mesmo sem curso superior. Ingressou no curso de biologia na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) aos 47 anos e defendeu seu doutorado aos 60. Tornou-se a maior taxonomista de plantas no Brasil, tendo mais de 25 espécies batizadas em seu nome e sendo a única brasileira a receber a medalha internacional Millenium Botany Award.


Jaqueline Goes
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Jaqueline Goes

Doutora em patologia humana e experimental pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), a cientista e sua equipe identificaram os primeiros genomas do novo coronavírus apenas 48 horas depois da confirmação do primeiro caso de Covid-19 no Brasil. Desenvolve pesquisas na área de arboviroses emergentes em nível de pós-doutorado no Instituto de Medicina Tropical de São Paulo da Universidade de São Paulo (IMT/USP).


Katemari Diogo Rosa
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Katemari Diogo Rosa

Professora da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e doutora em Science Education pela Universidade de Columbia (EUA), suas pesquisas envolvem ensino de física e debates sobre gênero, sexualidade, raça e status socioeconômico no ensino das ciências. Integrante da Sociedade Brasileira de Física (SBF), também faz parte da National Organization of Gay and Lesbian Scientists and Technical Professionals e da Associação Brasileira de Pesquisadoras/es Negras/os (ABPN).


Leila Gonzalez
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Lelia Gonzalez 

Pioneira nas ciências sociais no que se refere aos estudos sobre cultura negra no país. Doutora em antropologia, co-fundou o Instituto de Pesquisas das Culturas Negras do Rio de Janeiro. Seu pensamento atravessa filosofia, candomblé e psicanálise, propondo uma visão afro-latino-americana do feminismo.


Maria José Deane
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Maria José Deane 

Médica parasitóloga, formou-se na Faculdade de Medicina e Cirurgia do Pará, em 1937, e viajou o Brasil estudando doenças causadas por parasitas. Foi chefe do departamento de protozoologia da Fiocruz e na década de 1980 e, mais tarde, vice-diretora da instituição. Suas pesquisas contribuíram para a erradicação de epidemias causadas por parasita.


Márcia Barbosa
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Márcia Barbosa

Diretora da Academia Brasileira de Ciências (ABC), integrante da Academia Mundial de Ciências, professora e pesquisadora do Instituto de Física da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Especialista em estudos relacionados à água, em 2020, foi eleita pela Forbes uma das 20 mulheres mais poderosas do Brasil.


Margareth Dalcolmo
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Margareth Dalcolmo

Médica pneumologista, é professora da PUC-Rio e pesquisadora da Fiocruz. Durante a pandemia, destacou-se em seu engajamento no combate as fake news e na divulgação de informações sobre cuidados e vacinação.


Maria Beatriz do Nascimento
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Maria Beatriz do Nascimento 

Considerada uma das grandes pesquisadoras dos estudos étnicos sobre o negro no país. Historiadora e ativista dos direitos humanos, Sua obra mais conhecida é o documentário Ori, de 1989.


Mayana Zatz
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Mayana Zatz

Referência na área da pesquisa em genética humana, reconhecida mundialmente. Em 1981, fundou a Associação Brasileira de Distrofia Muscular.


Mellanie Fontes-Drutra
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Mellanie Fontes-Dutra

Graduada em biomedicina pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), doutora em neurociência e pós-doutora em bioquímica. Com apenas 29 anos, organizou a Rede Análise Covid-19, grupo formado por profissionais de diversas áreas que divulgam informações científicas para o enfrentamento à Covid-19 em linguagem acessível.


Nadia Ayad
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Nadia Ayad

Formada em engenharia de materiais pelo Instituto Militar de Engenharia (IME), doutoranda em bioengenharia pela Universidade de Berkeley, nos Estados Unidos e líder da Fundação Estudar. Recebeu o prêmio internacional Global Graphene Challenge Competition por criar um mecanismo sustentável que torna a água potável usando a dessalinização a partir do grafeno.


Natália Pasternak
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Natália Pasternak

Diretora do Instituto Questão de Ciência, teve papel fundamental na divulgação da ciência durante a pandemia. Em 2020, organizou o primeiro curso de especialização em comunicação pública da ciência na cidade de São Paulo e recebeu o prêmio Navalha de Ockham da publicação britânica “The Skeptic Reason with Compassion” pelos esforços no combate à desinformação durante a crise sanitária.


Simone Maia Evaristo
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Simone Maia Evaristo

Bióloga formada pela Universidade Gama Filho, no Rio de Janeiro, e especializada em Citologia Clínica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). É presidente da Associação Nacional de Citotecnologia (Anacito) e supervisora na área de ensino técnico do Instituto Nacional do Câncer (INCA).


Sonia Guimarães
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Sonia Guimarães

Primeira mulher negra doutora em física e também primeira mulher negra a lecionar no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA). É ativista na luta contra o racismo e a discriminação de gênero.


Sonja Ashauer
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Sonja Ashauer

Primeira mulher brasileira a concluir o doutorado em física pela Universidade de Cambridge, na Inglaterra. Pesquisou vários problemas relacionados à mecânica quântica.


Thelma Krug
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Thelma Krug

Matemática, professora e pesquisadora com atuação na área de mudanças climáticas. Pesquisadora aposentada do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e vice-presidente do sigla em inglês para o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), organização da ONU Graduou-se e fez mestrado na Roosevelt University, nos Estados Unidos, concluindo o doutorado em estatística espacial pela Universidade de Sheffield, na Inglaterra.


Vivian Miranda 
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Vivian Miranda

Única brasileira a trabalhar em um projeto da Nasa para desenvolver um satélite avaliado em US$ 3,5 bilhões (R$ 16,74 bilhões). Graduada em física pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) é a primeira transexual a cursar pós-doutorado em astrofísica na Universidade do Arizona (EUA), onde também é pesquisadora.


Viviane dos Santos
(Reprodução)

Viviane dos Santos

Desenvolveu um produto catalisador que reduz emissão de gases poluentes, recebendo premiação máxima em 2010 em uma conferência na Finlândia, onde concorreu com 800 pesquisadores. Estudou bioquímica e engenharia química na Delft University of Technology.

Blog Ciencia e Cultura

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2 comments
  1. PARABÉNS, a todos essas cientistas que engrandecem a força da mulher em vencer barreiras , que certamente existiram e infelizmente ainda existem. Como cientista, também, me orgulho e me inspiro em cada uma delas para continuar lutando e tentando desenvolver novas frentes da pesquisa científica para trazer colaboração e descoberta de caminhos que tragam novos rumos ao crescimento da humanidade como um todo! Que Deus me ilumine!

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