No Dia Internacional da Floresta, ONU enfatiza ganhos para a saúde trazidos pelas florestas: purificação da água, limpeza do ar e captura do carbono.
O manejo florestal sustentável e o uso dos recursos desse setor é crucial para combater as mudanças climáticas e contribuir para a prosperidade e o bem-estar das gerações. Isso foi o que a Organização das Nações Unidas (ONU) enfatizou neste 21 de março, Dia Internacional das Florestas.
Com o lema “Florestas e Saúde”, a organização ressaltou a importância da conservação das matas e seus recursos, e lembrou que cerca de 50 mil espécies de plantas sejam usadas para fins medicinais. A lista de funções utilitárias das matas inclui seu papel na redução da pobreza e para o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
Para a saúde humana, os benefícios envolvem purificar a água, limpar o ar, capturar carbono para combater a mudança climática, fornecer alimentos, medicamentos e melhorar o bem-estar.
Perdas florestais
Mesmo com benefícios ecológicos, econômicos, sociais e de saúde inestimáveis, as florestas também estão ameaçadas por incêndios e secas sem precedentes.
A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) apelou para que os países possam proteger estes recursos naturais que desaparecem 10 milhões de hectares por ano devido ao desmatamento. A quantidade equivale ao tamanho da Islândia. A ação danosa de pragas de insetos é outro fator causando perdas florestais de cerca de 35 milhões de hectares anuais.
“Em tempos de crise, temos que restaurar a importância de um futuro verde e sustentável. O dia oferece a oportunidade para ressaltar como florestas são importantes para todos os aspetos da nossa saúde, da saúde animal e da saúde do planeta. Florestas limpam o ar que respiramos e a água que bebemos. Nos dão alimento, combustível, remédios e renda. Florestas são essenciais para o nosso bem-estar. Pensemos na importância que as florestas, ou mesmo uma árvore, têm em nossas vidas. Celebremos as florestas. Cuidemos delas e assim teremos um futuro saudável”, afirmou Bárbara Távora, especialista de Gestão de Programas de Assuntos Florestais da ONU.
Com informações da ONU News