Antropologia, bioética, saúde indígena e da mulher são alguns dos temas da Editora Fiocruz
A saúde é um campo complexo que se inter-relaciona com várias outras áreas e impacta direta em nossa vida e nosso bem-estar. Com a intenção de cobrir o vasto campo da saúde e seus múltiplos aspectos, a Editora Fiocruz possui um vasto acervo de obras que tratam de antropologia, bioética, história, saúde mental, saúde indígena, das crianças e das mulheres, entre outros temas. São 395 títulos – e o melhor é que 237 deles tem acesso aberto!
Confira algumas das obras disponíveis para download gratuito!
Impactos da violência na escola: um diálogo com professores
A obra apresenta os fundamentos teóricos e conceituais da violência na escola, de modo a propiciar a análise e a ampliação das possibilidades de intervenção no cotidiano escolar brasileiro.
Monografias de Plantas Medicinais Brasileiras e Aclimatadas: Volume II
O livro contém monografias completas de 11 plantas medicinais amplamente empregadas no país, sendo apenas duas exóticas. Nenhuma dessas espécies possui monografia farmacopeica nas seis edições já publicadas da Farmacopeia Brasileira; portanto, é significativa a contribuição desta obra para o desenvolvimento de fitoterápicos.
Vozes indígenas na saúde: trajetórias, memórias e protagonismos
A obra evidencia o protagonismo indígena na elaboração, estruturação e implementação da política de saúde indígena no Brasil. O livro se baseia nos relatos de diversas lideranças indígenas acerca de suas trajetórias de vida e de atuação no movimento social indígena, com ênfase no campo da saúde.
Saúde coletiva como compromisso: a trajetória da Abrasco
A Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva (Abrasco) nasceu em 1979 impregnada pelo sentido de inovação. Na sua carta de identidade, o termo emblemático “saúde coletiva” aparece para romper barreiras e instigar a confluência de conhecimentos e práticas que integram o compromisso com o cuidado da saúde como valor fundamental da condição humana e seu reconhecimento como um direito universal.
Espaços da Ciência no Brasil: 1800-1930
Resultado de extensa pesquisa que valoriza a historiografia da ciência no país, a obra discute o papel das instituições que abrigaram práticas científicas desde o período colonial. Ainda, propõe novas questões, que partem de espaços institucionais fundadores de uma tradição científica para ampliar os estudos em história da ciência, constituindo importante fonte de pesquisa.
Políticas antes da política de saúde indígena
Quais foram os muitos caminhos, lutas e articulações que possibilitaram a construção de políticas públicas especificamente voltadas para os povos de territórios indígenas no Brasil? É esse percurso que a coletânea busca – a partir de uma perspectiva histórica e antropológica – detalhar. O livro investiga o processo de formulação do atual Subsistema de Atenção à Saúde Indígena (SasiSUS), instituído em 1999, abordando as múltiplas redes de participação que envolveram a constituição da política nacional de saúde indígena.
Um lugar para a ciência: a formação do campus de Manguinhos
Importante contribuição à cultura e à historiografia da arquitetura, oferece um panorama de como se deu a formação e a ocupação do campus de Manguinhos durante o primeiro século de existência da Fundação Oswaldo Cruz – maior instituição de pesquisa biomédica da América Latina e uma das mais respeitadas do mundo – resgatando a história de seus construtores.
A arte de enganar a natureza: contracepção, aborto e infanticídio no início do século XX
A obra discute os inúmeros e diversos embates morais, políticos, médicos e jurídicos em torno das ideias, representações e práticas de controle da natalidade no Brasil da primeira metade do século XX. Associando antropologia e história, conceitos e narrativas, múltiplas fontes e análise de casos, o livro nos oferece uma decisiva contribuição que se estende a vários campos disciplinares e temáticos.
Violência sob o olhar da saúde: infrapolítica da contemporaneidade brasileira
O livro apresenta um panorama atualizado sobre o impacto da violência na saúde pública. Examinam-se as tendências das produções científicas sobre o assunto e busca-se conceituar o tema em seus aspectos filosóficos, teóricos, sociais e culturais.
Em busca da boa morte: antropologia dos cuidados paliativos
Fruto de um trabalho etnográfico, o livro aborda o novo ideário, conhecido como paliativista, que coloca em questão a morte fria e desprotegida no hospital – desse modo, o que se procura aqui é refletir acerca de um processo de mudança cultural, de contornos ainda pouco precisos, mas que, inegavelmente, procura humanizar o momento da morte, encarando a relação médico-paciente sob um outro ponto de vista.
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