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ONU pede mais apoio para amamentação no trabalho

Mundo precisa aumentar em 22% taxas de aleitamento nos próximos sete anos.

 

Sob a campanha “Vamos fazer a amamentação no trabalho funcionar”, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) celebram a Semana Mundial da Amamentação. Este ano, as entidades focam em melhorar o apoio e a proteção do aleitamento materno no ambiente de trabalho.

Na campanha, as agências estimulam medidas como licença maternidade remunerada, pausas no expediente e uma sala onde as mães possam extrair leite. De acordo com o comunicado conjunto, essas políticas beneficiam não apenas as mulheres trabalhadoras e suas famílias, mas também os empregadores. Ao gerar um ambiente mais favorável para as mães, é possível reduzir as ausências relacionadas à maternidade, aumentar a retenção de trabalhadoras e reduzir os custos de contratação e treinamento de novos funcionários.

Embora as taxas de aleitamento materno caiam significativamente para as mulheres que retornam a seus empregos, esse impacto negativo pode ser revertido quando elas seguem amamentando.

Suporte da vida e do desenvolvimento

Desde os primeiros momentos da vida de uma criança, o aleitamento materno é o principal suporte da vida e do desenvolvimento infantil.

A amamentação protege os bebês de doenças infecciosas comuns e estimula o sistema imunológico, fornecendo os principais nutrientes que as crianças precisam para crescer e se desenvolver em todo o seu potencial.

Bebês que não são amamentados têm 14 vezes mais chances de morrer antes de completar seu primeiro ano de vida do que aqueles que recebem aleitamento materno exclusivo, ou seja, somente o leite humano como alimento.

Segundo a OMS e o Unicef, nos últimos 10 anos, muitos países avançaram significativamente para aumentar as taxas de aleitamento materno exclusivo. No entanto, é possível atingir um progresso ainda maior garantindo que a amamentação seja protegida e apoiada, particularmente no local de trabalho.

Na última década, a prevalência do aleitamento materno exclusivo subiu para 48% em nível global. A meta estabelecida nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas é atingir 70% até 2030.

Com informações da ONU News

 

Foto: Alex Pasarelu/ Unsplash.com
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