SNCT

20ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia foca na Ciência Básica para o Desenvolvimento Sustentável

Maior evento de popularização da ciência do país será realizado de 14 a 20 de outubro 

 

A 20ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT) iniciou na segunda-feira, 16 de outubro, em Brasília, com uma abordagem crucial sobre as Ciências Básicas para o Desenvolvimento Sustentável. Este evento, que ocorre oficialmente de 14 a 20 de outubro em todo o país, desdobra-se em uma série de atividades realizadas em universidades, instituições de pesquisa, escolas públicas e privadas, museus e parques, entre outros locais.

O tema escolhido para este ano está alinhado com o Ano Internacional das Ciências Básicas para o Desenvolvimento Sustentável e reconhece a importância das ciências básicas na realização de, pelo menos, sete dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas. O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), em colaboração com diversas entidades, promove a SNCT com uma atuação descentralizada, visando engajar a população em torno do valor da ciência como instrumento de inovação, geração de riqueza, solução para os desafios nacionais, inclusão social e melhoria da qualidade de vida.

A SNCT oferece uma ampla gama de atividades, incluindo feiras e mostras científicas, palestras, oficinas, experimentos, atividades de observação do céu e visitas a museus e instituições de ciência e tecnologia. Em cada estado do país, o MCTI estabeleceu parcerias locais para orientar como participar da semana. Em Brasília, as atividades se concentram no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, na região central da capital, e a programação gratuita e aberta à comunidade se estende até o próximo domingo, 22 de outubro, das 9h às 17h. A cerimônia oficial de abertura ocorre na terça-feira (17).

Uma nota especial nesta edição da SNCT é a homenagem aos 150 anos de Alberto Santos Dumont, celebrado em 20 de julho, com uma exposição organizada pela Força Aérea Brasileira (FAB). O governo visa fortalecer a popularização da ciência no Brasil e, principalmente neste ano, aumentar a participação no evento, que teve uma redução substancial de 2020 a 2022. Em 2018, a semana contou com um recorde de 1.506 municípios inscritos e 193 projetos apoiados. No entanto, em 2022, esse número diminuiu para 599 cidades e 235 projetos. Em maio, o MCTI lançou um edital de R$ 15 milhões para apoiar eventos da semana, demonstrando o compromisso contínuo em promover a ciência e a tecnologia no Brasil.

A programação completa da SNCT, incluindo horários e locais de eventos em todo o país, está disponível no site dedicado à 20ª edição da semana pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. A SNCT é uma oportunidade valiosa para celebrar as conquistas da ciência e explorar como as ciências básicas desempenham um papel fundamental no desenvolvimento sustentável.

 

A semana

A Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT) completa 20 anos em 2023. Instituída por decreto presidencial em 9 de junho de 2004, é realizada todos os anos durante o mês de outubro pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) em parceria com unidades de pesquisa, agências de fomento e entidades vinculadas, comunidade científica, universidades, instituições de ensino de pesquisa, escolas, museus e jardins botânicos, secretarias estaduais e municipais, empresas de base tecnológica e entidades da sociedade civil.

Com atuação descentralizada, a SNCT tem o objetivo de mobilizar a população em torno da importância da ciência como ferramenta para geração de valor, de inovação, de riquezas, de soluções para os desafios nacionais, de inclusão social e melhoria da qualidade de vida. A ciência existe para encontrar respostas para os problemas, para cuidar e melhorar a vida das pessoas.

Durante a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, são realizadas, em todo o país, feiras e mostras científicas, palestras, cursos, oficinas, experimentos, atividades de observação do céu e visitas a museus e instituições de ciência e tecnologia.

 

Capa. Marcelo Camargo/ Agência Brasil. Reprodução
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