Diogo Soares era lisboeta, tinha lecionado a Aula da Esfera no Colégio de Santo Antão e tinha forte pendor pela Geografia e técnicas astronômicas de determinação da latitude e longitude. Importante para a missão na América Portuguesa, tinha familiaridade com as técnicas de determinação da latitude pela altura meridiana do Sol e da longitude pelos eclipses lunares e dos satélites de Júpiter. Teria sido treinado tecnicamente pelo próprio Carbone para substituí-lo na missão para o Brasil. Soares era racional e organizado, pretendia utilizar novos instrumentos (óculo, denominação de telescópio na época) e novas práticas científicas, recolher uma ampla gama de informações que ia da história natural à ocupação humana (sobretudo indígena) do território. A cartografia era o principal eixo das tarefas a serem desenvolvidas por ele na América portuguesa.

“Não tem clima”: Os povos indígenas e as mudanças climáticas
Documentário faz retrato direto da crise climática nos territórios indígenas e da

